I.
In principio erat Verbum
In principio erat
Verbum, Evangelhos de Lindsfarne, Biblioteca Britânica (séc. VII)
Começamos por uma
evidência: quando falamos, pensamos. Embora às vezes pareça haver pessoas que
falam sem pensar, a verdade é que, antes de qualquer palavra que dizemos, há
sempre um pensamento que está na sua base. Em alguns casos é um «bom
pensamento», e noutros, um «mau pensamento».
Todas as nossas palavras têm na base um pensamento. No entanto, nem todos os pensamentos se exprimem em palavras. Há muitos pensamentos que permanecem silenciosos dentro de nós. Esses pensamentos são palavras silenciosas dentro de nós. A maior parte deles nunca serão traduzidos em palavras sonoras. E podemos dizer que essas palavras silenciosas, esses pensamentos interiores, são «gerados» pela nossa alma. (Isso torna-se mais evidente no termo «conceito». O «conceito» é concebido pela nossa mente, é «gerado» pela nossa alma). Portanto, o nosso pensamento é como que se fosse «filho» da nossa alma.
Em Deus também acontecerá assim? Sim, em Deus também há uma palavra interior, silenciosa, infinita e eterna, a que se chama Verbo. “Verbo” vem do latim “Verbum”, que significa exactamente “palavra”. (Em grego diz-se “Logos”, que se traduz em latim precisamente por “Verbum”).
O Verbo é a Palavra silenciosa e eterna gerada em Deus. Porque é gerado, o Verbo chama-se Filho. E Aquele que gera, chama-Se Pai. São as duas primeiras Pessoas da Santíssima Trindade: o Pai e o Filho. E há ainda uma terceira Pessoa: o Espírito Santo, que é Amor, (de quem falaremos noutro momento).
No seu comentário ao Símbolo dos Apóstolos, S. Tomás de Aquino explica: “O Filho de Deus é tão-só o Verbo de Deus, não como um verbo exteriormente proferido, porque tal verbo passa, mas como um verbo interiormente concebido; por isso, o próprio Verbo de Deus é de uma só natureza com Deus e igual a Deus”.
E continua, citando o Evangelho de S. João: “S. João, quando falou do Verbo de Deus, destruiu as três heresias atrás referidas: a de Fotino, quando disse: “No princípio era o Verbo”; a de Sabélio, quando disse: “e o Verbo estava em Deus”; e a de Ario, quando disse: “e o Verbo era Deus” (João 1, 1)”.
“In principio erat Verbum...”: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava em Deus, e o Verbo era Deus”: assim começa o Prólogo do Evangelho de S. João, que iremos ler na Missa do Dia de Natal.
Até há alguns anos, este texto era lido pelo sacerdote no final de todas as Missas. Agora só se lê no Natal, na Missa do Dia, em que é ouvido talvez sem grande atenção, e por isso este texto tão belo e profundo, que raramente é comentado pelos sacerdotes, está bastante esquecido.
Mais adiante, S. João escreve: “E o Verbo fez-Se carne, e habitou entre nós” (João 1, 14). “O Verbo fez-Se carne…”: estas é a mensagem central de S. João e de todo o Cristianismo. Voltaremos a este texto mais adiante, porque nele está contido o significado do Natal, o verdadeiro Mistério do Natal.
Mas primeiro, continuando a seguir a exposição de S. Tomás de Aquino, no seu comentário ao Símbolo dos Apóstolos, vamos retirar algumas consequências que vêm para a nossa vida pelo facto de Jesus ser o Filho de Deus, o Verbo de Deus:
Todas as nossas palavras têm na base um pensamento. No entanto, nem todos os pensamentos se exprimem em palavras. Há muitos pensamentos que permanecem silenciosos dentro de nós. Esses pensamentos são palavras silenciosas dentro de nós. A maior parte deles nunca serão traduzidos em palavras sonoras. E podemos dizer que essas palavras silenciosas, esses pensamentos interiores, são «gerados» pela nossa alma. (Isso torna-se mais evidente no termo «conceito». O «conceito» é concebido pela nossa mente, é «gerado» pela nossa alma). Portanto, o nosso pensamento é como que se fosse «filho» da nossa alma.
Em Deus também acontecerá assim? Sim, em Deus também há uma palavra interior, silenciosa, infinita e eterna, a que se chama Verbo. “Verbo” vem do latim “Verbum”, que significa exactamente “palavra”. (Em grego diz-se “Logos”, que se traduz em latim precisamente por “Verbum”).
O Verbo é a Palavra silenciosa e eterna gerada em Deus. Porque é gerado, o Verbo chama-se Filho. E Aquele que gera, chama-Se Pai. São as duas primeiras Pessoas da Santíssima Trindade: o Pai e o Filho. E há ainda uma terceira Pessoa: o Espírito Santo, que é Amor, (de quem falaremos noutro momento).
No seu comentário ao Símbolo dos Apóstolos, S. Tomás de Aquino explica: “O Filho de Deus é tão-só o Verbo de Deus, não como um verbo exteriormente proferido, porque tal verbo passa, mas como um verbo interiormente concebido; por isso, o próprio Verbo de Deus é de uma só natureza com Deus e igual a Deus”.
E continua, citando o Evangelho de S. João: “S. João, quando falou do Verbo de Deus, destruiu as três heresias atrás referidas: a de Fotino, quando disse: “No princípio era o Verbo”; a de Sabélio, quando disse: “e o Verbo estava em Deus”; e a de Ario, quando disse: “e o Verbo era Deus” (João 1, 1)”.
“In principio erat Verbum...”: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava em Deus, e o Verbo era Deus”: assim começa o Prólogo do Evangelho de S. João, que iremos ler na Missa do Dia de Natal.
Até há alguns anos, este texto era lido pelo sacerdote no final de todas as Missas. Agora só se lê no Natal, na Missa do Dia, em que é ouvido talvez sem grande atenção, e por isso este texto tão belo e profundo, que raramente é comentado pelos sacerdotes, está bastante esquecido.
Mais adiante, S. João escreve: “E o Verbo fez-Se carne, e habitou entre nós” (João 1, 14). “O Verbo fez-Se carne…”: estas é a mensagem central de S. João e de todo o Cristianismo. Voltaremos a este texto mais adiante, porque nele está contido o significado do Natal, o verdadeiro Mistério do Natal.
Mas primeiro, continuando a seguir a exposição de S. Tomás de Aquino, no seu comentário ao Símbolo dos Apóstolos, vamos retirar algumas consequências que vêm para a nossa vida pelo facto de Jesus ser o Filho de Deus, o Verbo de Deus:
1. Ouvir: “Em primeiro lugar, se o Verbo de
Deus é o Filho de Deus e todas as palavras de Deus possuem alguma semelhança
com esse Verbo, todos nós devemos ouvir com satisfação as palavras de Deus. Se
ouvirmos com prazer as palavras de Deus, isto é sinal de que amamos a Deus”.
2. Acreditar: “Em segundo lugar, devemos crer nas palavras de Deus, porque é assim que o Verbo de Deus habita em nós, isto é, Cristo, que é o Verbo de Deus”.
3. Meditar: “Em terceiro lugar, convém que sempre tenhamos o Verbo de Deus, que permanece em nós, como objecto das nossas meditações. Não é conveniente apenas crer, mas é necessário também meditar, pois de outro modo, a fé não nos seria útil. A meditação sobre o Verbo de Deus é muito útil contra o pecado. Lê-se nos Salmos: «Guardei no meu coração a Vossa palavra, para não pecar contra vós” (Salmo 118, 11). Lê-se, ainda, a respeito do homem justo: «na lei do Senhor medita dia e noite» (Salmo 1, 2). Por isso, se diz da Bem-aventurada Virgem Maria que «conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coração» (Lucas 2, 51).
4. Comunicar: “Em quarto lugar, convém que o homem comunique aos outros a palavra de Deus, advertindo, pregando e inflamando. Encontram-se nas cartas de S. Paulo os seguintes textos: «Que nenhuma palavra má proceda da vossa boca, mas somente as boas palavras que edificam» (Efésios 4, 29). “Que a palavra de Cristo habite em vós abundantemente, com toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros” (Colossenses 3, 16); “Prega a palavra, insiste, oportuna e inoportunamente, repreende, exorta e ameaça, com toda a paciência e doutrina” (2 Timóteo 4, 2).
5. Cumprir: “Em último lugar, devemos cumprir o que a palavra de Deus determinou. Lê-se em S. Tiago: “Sede realizadores da palavra de Deus e não apenas ouvintes, enganando-vos a vós mesmos” (Tiago 1, 22).
2. Acreditar: “Em segundo lugar, devemos crer nas palavras de Deus, porque é assim que o Verbo de Deus habita em nós, isto é, Cristo, que é o Verbo de Deus”.
3. Meditar: “Em terceiro lugar, convém que sempre tenhamos o Verbo de Deus, que permanece em nós, como objecto das nossas meditações. Não é conveniente apenas crer, mas é necessário também meditar, pois de outro modo, a fé não nos seria útil. A meditação sobre o Verbo de Deus é muito útil contra o pecado. Lê-se nos Salmos: «Guardei no meu coração a Vossa palavra, para não pecar contra vós” (Salmo 118, 11). Lê-se, ainda, a respeito do homem justo: «na lei do Senhor medita dia e noite» (Salmo 1, 2). Por isso, se diz da Bem-aventurada Virgem Maria que «conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coração» (Lucas 2, 51).
4. Comunicar: “Em quarto lugar, convém que o homem comunique aos outros a palavra de Deus, advertindo, pregando e inflamando. Encontram-se nas cartas de S. Paulo os seguintes textos: «Que nenhuma palavra má proceda da vossa boca, mas somente as boas palavras que edificam» (Efésios 4, 29). “Que a palavra de Cristo habite em vós abundantemente, com toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros” (Colossenses 3, 16); “Prega a palavra, insiste, oportuna e inoportunamente, repreende, exorta e ameaça, com toda a paciência e doutrina” (2 Timóteo 4, 2).
5. Cumprir: “Em último lugar, devemos cumprir o que a palavra de Deus determinou. Lê-se em S. Tiago: “Sede realizadores da palavra de Deus e não apenas ouvintes, enganando-vos a vós mesmos” (Tiago 1, 22).
Com
Tomás de Aquino, dirigimos com admiração o nosso olhar para Nossa Senhora, em
cujo seio o Verbo Se fez Carne, em cujas entranhas puríssimas o Filho de Deus
Se fez homem! “A Bem-aventurada Virgem Maria observou, por ordem, estas cinco
coisas, ao gerar em si o Verbo de Deus. Primeiro, escutou: “O Espírito Santo
descerá sobre ti” (Lucas 1, 35). Depois, consentiu mediante a fé: “Eis aqui a
escrava do Senhor” (Lucas 1, 38). Em terceiro lugar, recebeu-O e levou-O no seu
seio. Em quarto lugar, pronunciou-O e deu-O a luz. Em quinto lugar, alimentou-O
e amamentou-O”.
Também em Deus, como dissémos, há um pensamento silencioso, o seu Verbo eterno, que é o Filho de Deus, gerado pelo Pai. O Verbo de Deus, o seu pensamento eterno e silencioso, seria sempre para nós inteiramente inacessível, a não ser pelas suas obras, mas um dia pôde ser ouvido, pode ser escutado, e até ser visto pelos homens!
S. Tomás de Aquino, no seu Comentário ao Símbolo dos Apóstolos, explica:
“O Verbo de Deus não era conhecido senão pelo Pai, enquanto estava no seio do Pai. Mas logo que se revestiu da carne, tal como o verbo se reveste da voz, tornou-se manifesto e conhecido. Lê-se na Escritura: «Depois disso foi visto na terra, e conviveu com os homens» (Baruc 3, 38)”.
O Verbo de Deus foi ouvido e visto, mas além disso foi também “tocado”, como acontece de certo modo com as palavras que escrevemos:
“Assim também – escreve S. Tomás – o Verbo de Deus tornou-se visível e palpável, quando foi, de certo modo, escrito na nossa carne…”.
O Verbo de Deus
fez-Se carne, fez-Se homem, e começou por ser um Menino recém-nascido. Dentro
de poucos dias vamos celebrar o Natal, e em todas as missas, quer da noite, quer
da aurora, quer do dia, iremos ajoelhar às palavras do Credo:
ET INCARNATUS EST DE
SPIRITU SANCTO EX MARIA VIRGINE: ET HOMO FACTUS EST.
|
E
ENCARNOU PELO ESPÍRITO SANTO, NO SEIO DA VIRGEM MARIA, E SE FEZ HOMEM.
|
Presépio do Portal
Poente da Igreja dos Jerónimos - Nicolau de Chanterenne (1517)
“O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós”, escreve S. João (1, 14). Como diz o Símbolo dos Apóstolos, “foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria”.
Que benefícios tiramos da Encarnação do Filho de Deus? Grandes benefícios, como são principalmente os seguintes, segundo o Doutor Angélico:
1. “Confirma-se a nossa fé”. Conhecemos
muito mais perfeitamente quem é Deus, como diz S. João: “A Deus, nunca ninguém
O viu. O Filho Unigénito, que está no seio do Pai, é que O deu a conhecer”
(João 1, 18). Por isso, “muitos mistérios da fé, que antes estavam velados, nos
foram revelados após a vinda de Cristo”.
2. “Eleva-se a nossa esperança”. Ao fazer-Se homem, o Filho de Deus efectuou “uma certa troca, ou seja, assumiu um corpo com uma alma, e dignou-se nascer da Virgem, para nos fazer o dom da sua divindade; fez-Se homem, para fazer o homem, Deus”. Extraordinária consequência! E pensar que, por vezes, os homens fazem tudo para se tornarem animais! Mas o nosso destino e a nossa glória, como diz S. Paulo, está “na esperança da glória dos filhos de Deus” (Romanos 5, 2).
3. “Inflama-se a caridade”. S. João não se cansa de nos lembrar que “Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito” (João 3, 16). “Portanto, por esta consideração, se deve reacender e inflamar o nosso amor para com Deus”.
4. “Em quarto lugar, para conservação da pureza de nossa alma”. A natureza humana foi elevada à união com uma Pessoa divina. A Encarnação do Filho de Deus deu à humanidade uma dignidade inaudita. “O homem, pois, reconsiderando e atendendo à sua própria exaltação, deve perceber como se degrada e avilta a si e à sua natureza, pelo pecado”.
5. “Em quinto lugar – conclui S. Tomás – a meditação dos mistérios da Encarnação aumenta em nós o desejo de nos aproximarmos de Cristo”. E usa uma comparação: “Se alguém, irmão de um rei, estivesse longe dele, naturalmente desejaria aproximar-se dele, estar com ele, permanecer junto dele. Ora, sendo Cristo nosso irmão, devemos desejar estar com Ele e unirmo-nos a Ele. (…) S. Paulo desejava partir para estar com Cristo: esse desejo cresce também em nós pela consideração do mistério da Encarnação”.
Concluindo2. “Eleva-se a nossa esperança”. Ao fazer-Se homem, o Filho de Deus efectuou “uma certa troca, ou seja, assumiu um corpo com uma alma, e dignou-se nascer da Virgem, para nos fazer o dom da sua divindade; fez-Se homem, para fazer o homem, Deus”. Extraordinária consequência! E pensar que, por vezes, os homens fazem tudo para se tornarem animais! Mas o nosso destino e a nossa glória, como diz S. Paulo, está “na esperança da glória dos filhos de Deus” (Romanos 5, 2).
3. “Inflama-se a caridade”. S. João não se cansa de nos lembrar que “Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito” (João 3, 16). “Portanto, por esta consideração, se deve reacender e inflamar o nosso amor para com Deus”.
4. “Em quarto lugar, para conservação da pureza de nossa alma”. A natureza humana foi elevada à união com uma Pessoa divina. A Encarnação do Filho de Deus deu à humanidade uma dignidade inaudita. “O homem, pois, reconsiderando e atendendo à sua própria exaltação, deve perceber como se degrada e avilta a si e à sua natureza, pelo pecado”.
5. “Em quinto lugar – conclui S. Tomás – a meditação dos mistérios da Encarnação aumenta em nós o desejo de nos aproximarmos de Cristo”. E usa uma comparação: “Se alguém, irmão de um rei, estivesse longe dele, naturalmente desejaria aproximar-se dele, estar com ele, permanecer junto dele. Ora, sendo Cristo nosso irmão, devemos desejar estar com Ele e unirmo-nos a Ele. (…) S. Paulo desejava partir para estar com Cristo: esse desejo cresce também em nós pela consideração do mistério da Encarnação”.
Às vezes fala-se da
actual crise económica, como se fosse a pior calamidade que alguma vez nos
poderia acontecer, mas isso é de um grande irrealismo, como se não tivesse
havido ou não possa vir a haver crises muito maiores! Há que relativizar a
crise, sem esquecer, evidentemente, os que ela possa afectar mais gravemente,
sobretudo os doentes, os idosos, as famílias onde há pessoas sem trabalho, e
que é preciso ajudar e apoiar.
Mas que ninguém
cometa o erro de celebrar o Natal mais tristemente, só por causa da crise.
Mesmo com dificuldades, é possível ter um Natal feliz e alegre. Veja-se a
alegria de Nossa Senhora, quando rapidamente se pôs a caminho, ao encontro de
Isabel, que estava para ser mãe. E veja-se a alegria daquele que viria a ser S.
João Baptista, então ainda no seio de Isabel, tocado pela presença oculta do
Salvador, no seio de Maria, sua Mãe (Lucas 1, 39-41).Também nós, levando Jesus no coração, podemos transmitir aos outros a alegria do seu Santo Nascimento!
Vamos viver um Natal cristão, na simplicidade e na alegria, no ambiente unido e caloroso das nossas famílias e na assembleia sagrada e festiva da grande Igreja. Nas poucas horas que restam, que não fique ninguém sem receber o perdão de Deus na Confissão, para poder fazer da sua alma o presépio vivo do Verbo Encarnado, do Filho de Deus feito homem.
Extraordinária Homilia Senhor Cónego José Manuel. Gostei, mas permita-me, muitas vezes a tristeza que passa nos nossos olhos não é efeito de crises como esta que assola o nosso País,mas sim, porque a vida dá muitas voltas e uma família unida e feliz se desfez e não se vê nenhum retorno, mas confiamos em DEUS e ELE nos ajudará. Um Santo Natal!
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